A Semente e o Fruto
"Não fosse as sementes que planto germinarem
em corações alheios, como eu colheria o fruto
de minhas próprias palavras, a fim de
aprender comigo através do outro"?
Alexandre Malhado
A cada palavra e cada ato plantamos uma nova semente. Podemos enterrar no solo abaixo de nossas pegadas a semente da discórdia, da desconfiança e do rancor, ou podemos semear o diálogo, o entendimento e a compreensão. A semeadura de nossas vidas é uma escolha e uma responsabilidade apenas nossa, e de mais ninguém.O fascinante desde a preparação do solo de nosso conhecimento até a colheita dos frutos de nossas ações, seja ela agradável ou desagradável, é justamente o processo em si. Estarmos concientes do que dizemos e escutarmos nossas próprias vozes pode nos levar a guinadas inesperadas em nossos conceitos e na direção que tomamos em nossos caminhos.
Sol a Sol os conceitos que defendemos mostram sua sombra projetada no chão de nossas almas, fazendo coisas antes ignoradas ou desconhecidas revelarem-se enquanto passeamos por entre antigos brotos, agora crescidos e belas árvores viçosas e fartas de frutos. Saboreá-los ou não também é escolha nossa.
Aprender consigo através do outro é decidir saborear o fruto de uma semente que agora tornou-se árvore. É escutar o outro sem postar-se em pedestais ou esconvder-se em mantos e títulos. É reconhecer-se aprendiz a todo tempo e, como tal, aprender a escutar as maravilhas e as mazelas tanto no sabor magnífico quanto no sabor acre e amargo das frutas que escolhemos provar.
E o sabor está no tipo e na qualidade da semente que plantamos, bem como no solo em que foi deixada e no cuidado que recebeu. E disto, desse buquê de sabores e experiências, é que nasce a sabedoria.
Sabeoreie os frutos ouvindo histórias na voz de Madonna, cantando "Live to Tell". Assista também o clipe, e acompanhe a letra e a tradução desta música.
Com agradecimentos a Thiago Costa pela Inspiração.
2 Comentários:
É com dialogo que chegamos a novos níveis de conhecimento e sabedoria.
Achei muito apropriada a resposta e, inclusive, digna de uma contemplação demorada (e pelo Lennon, muito bardico de sua parte rsrs)!
Pessoalmente, acho que muitas vezes a Religião e a Filosofia de vida se chocam, seja pelos seus princípios fundamentais, seja pelas pessoas que as seguem.
São caminhos paralelos que, as vezes, se encontram em encruzilhadas, e nesse momento podemos optar pelo choque de seus conceitos, ou optar pela observação, diálogo, e evolução.
Sábado houve um encontro de Clareira (um encontro de estudos) do Colégio Druídico que, embora eu não tenha podido ficar até o final, levantei o nosso dialogo lá.
Os debates foram bem interessantes e, para ser franco, creio que durarão ainda um bom tempo.
Creio esse nosso diálogo é necessário, principalmente, para aqueles que iniciam os seus estudos tanto nos caminhos do Druidismo (não importa qual linha seja), como também em outras linhas místicas, até mesmo para o Neófito tentar descobrir sua própria religiosidade.
Abraços
Alex
Obs.: as vezes, eu vou em Brasília a trabalho e, se concordar, aviso para que eu possa conhecer esse vocês, para começar esse intercâmbio!
Vc disse tudo!!!é como o ditado;não se planta morangos para colher sabedoria!hehehehe
Vc é divinamente maravilhoso!nunca me canso de elogiá-lo,pois ainda naum vi ninguem nessa minha existência que chegasse a metade do que vc é!
PS:Que descanso é esse???naum disse que naum ficaria um dia sem blogar!kkkkkkkkkkk eu vi isso desde que comecei a ler lá embaixo!!!bjks no coração!!!
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