Questão de justiça
O Caso Cleise (episódio 2)
Após colocar o depoimento na sexta-feira eu estava conversando com a Cleise (a pagã agredida) pela Internet e ela me contou que havia sido ameaçada pelo filho do tal pastor.
Na mesma hora eu a aconselhei a ir à delegacia prestar queixa para que o garoto fosse preso, pois com o estatuto do menor em vigor criou-se um sendo de impunidade absurdo, e se o pai ensina ao filho que é certo destruir a propriedade alheia em nome da fé afim de provar que sua versão está certa, imagine o que esse "ensinamento" deve fazer na mente de um jovem lotado de hormônios e com essa cultura de impunidade juvenil encrustada em seu ser. Claro, não sabia se o jovem era ou não menor (e ainda não sei), mas foi meu primeiro pensamento.
No dia seguinte ela iria à delegacia. Foi a decisão ao final da conversa.
Hoje, ao chegar, eu já ia pedir informações sobre o que teria acontecido quando li a resposta:
"Nem precisei ir à delegacia!
Fiquei pasmo em saber que vizinhos denunciaram o rapaz sem ela precisar mover um dedo. Como pagão achei extremamente importante essa comunidade a auxiliar no caso e tomar iniciativa contra tal preconceito e desrespeito aos direitos civis. Isso me faz repensar o fato de estarmos sós como sempre ouço e às vezes até digo e pensar se não somos nós quem dificultamos que as demais pessoas à nossa volta cheguem até nós, conheçam nossa realidade e convivam conosco em paz.
Fica a idéia pra cada um de nós refletir e o chamado pra cada um de nós participar mais ativamente da própria comunidade, afim de mostrar que não somos monstros. Pois tem gente por aí que, embora não seja pagã, é cidadã o bastante pra nos ajudar a ter nossos direitos reconhecidos.
Resultado desse episódio: o rapaz está preso e o "incidente" será incluído no processo do pai.
Com informações diretas de Cleise Marques Ferreira, que sofreu o preconceito e lutou.
Após colocar o depoimento na sexta-feira eu estava conversando com a Cleise (a pagã agredida) pela Internet e ela me contou que havia sido ameaçada pelo filho do tal pastor.
Na mesma hora eu a aconselhei a ir à delegacia prestar queixa para que o garoto fosse preso, pois com o estatuto do menor em vigor criou-se um sendo de impunidade absurdo, e se o pai ensina ao filho que é certo destruir a propriedade alheia em nome da fé afim de provar que sua versão está certa, imagine o que esse "ensinamento" deve fazer na mente de um jovem lotado de hormônios e com essa cultura de impunidade juvenil encrustada em seu ser. Claro, não sabia se o jovem era ou não menor (e ainda não sei), mas foi meu primeiro pensamento.
No dia seguinte ela iria à delegacia. Foi a decisão ao final da conversa.
Hoje, ao chegar, eu já ia pedir informações sobre o que teria acontecido quando li a resposta:
"Nem precisei ir à delegacia!
Acordei às 7 da manhã com o maior barraco na minha porta! O rapaz estava sendo levado pela polícia pois haviam denunciado ele por ter me ameaçado!
Fiquei pasmo em saber que vizinhos denunciaram o rapaz sem ela precisar mover um dedo. Como pagão achei extremamente importante essa comunidade a auxiliar no caso e tomar iniciativa contra tal preconceito e desrespeito aos direitos civis. Isso me faz repensar o fato de estarmos sós como sempre ouço e às vezes até digo e pensar se não somos nós quem dificultamos que as demais pessoas à nossa volta cheguem até nós, conheçam nossa realidade e convivam conosco em paz.Fica a idéia pra cada um de nós refletir e o chamado pra cada um de nós participar mais ativamente da própria comunidade, afim de mostrar que não somos monstros. Pois tem gente por aí que, embora não seja pagã, é cidadã o bastante pra nos ajudar a ter nossos direitos reconhecidos.
Resultado desse episódio: o rapaz está preso e o "incidente" será incluído no processo do pai.
Com informações diretas de Cleise Marques Ferreira, que sofreu o preconceito e lutou.
Marcadores: Paganismo.htm
6 Comentários:
Se não fosse trágico, seria cômico morar ao lado da Família Metralha!! :o)
Bem feito pra esse povo que não tem o mínimo de descência de respeitar os outros!!!
Bem feito, graças à Cleise, que soube se posicionar e exigir respeito aos seus direitos de cidadã. E parabéns ao Malhado também, por trazer assunto tão importante a tona. É terrível mesmo o quanto o preconceito e a falta de esclarecimento fazem mal às pessoas. Mas, o fato dos vizinhos não concordarem com tamanha ignorância e chamarem a polícia é uma prova de que ainda podemos acreditar na humanidade.
legal vixi foi o pai e o filho.. só ta faltando o espirito santo agora... rssssssssssssssssssssssssss...
Muito bom!!!
Bjos!
Cleise, abençoada seja vc por fazer valer não os seus, mas os nossos direitos!
E Malhado, obrigada por trazer à tona essa questão tão importante. Enfim, o preconceito sai das sombras e se revela. Religião ou paixão alguma justifica essas atitudes tão covardes.
Pagãos sim, COM MUUUUUITO ORGULHO!
ui. essa doeu hein..
q tipo de gente era essa ? caraca...
ate mesmo saulo de tarso. que depois foi conhecido como paulo de tarso dizia que os pagaos tinham mtos costumes e habitos parecido com os dos cristaos, e que deveriam respeitar os outros, pois o mestre jesus nao veio para ensinar a palavra ao pe da letra, mas sim o amor com o proximo.. essa gente ainda se diz crista, estao indo contra ensinamentos antigos. ai q eu sempre digo, prefiro ouvir amigos pagaos q qq outro cristao...
Deus me livre e guarde :)
Postar um comentário
<< Voltar à página inicial