Um Década de Saudades de um Menestrel
Hoje completa uma década da partida de Renato Russo para o Outro Mundo, e o fenômeno que ocorre é vermos crianças nascidas após a morte do cantor e compositor cantando músicas que fizeram seus pais danças, pintar rostos, ver a rodoviária de Brasília soerguer fumaça preta num momento que inpirou o Capital Inicial a cantar que "as ruas têm cheiro de gasolina e óleo diesel".
No Paganismo em geral temos o culto aos antepassados como uma das bases primordiais de nossas crenças e, falando especificamente do Druidismo, honramos nossa linhagem de sangue, responsável por nossa vida, e nossa linhagem sagrada, responsável pelo conhecimento de outrora ter sobrevivido a ponto de poder ser adaptado à nossa realidade atual e assim ressurgir nossa religião. A estes dois polos eu somaria os responsáveis por nos fazer pensar, os responsáveis pela qualidade da nossa linguagem e da nossa dialética e, principalmente, os responsáveis por nos trazerem a Inspiração de que necessitamos para lutar por um mundo melhor e bradar nossa indignação quando nosso país continua fazendo jus às suas músicas.
E como pensamos pouco naqueles que deixaram esta existência para dançar no cosmos por um tempo, enquanto absorvem a enorme carga de conhecimento adquirido nesta pequena escola. Principalmente, como escutamos pouco aos que nossos anciãos nos ensinam e, ainda, como escutamos pouco à criança que existe dentro de nós, ansiosa por palavras de ensinamentos, enquanto confundimos a sabedoria com rabugisse e resignação.
Temos pouco tempo, nesta consciência que ora experimentamos.
Saudades, Renato! Que os Deuses ouçam a sua música onte estiver.
Pense sobre o "Tempo Perdido", aquele que deixamos passar, aquele que não volta mais, aquele eterno "e se", cantado pelo Legião Urbana, na voz desse Menestrel. E não esqueça de que para o tempo que perdemos, sempre temos a oportunidade de fazer diferente a partir de agora.
Acompanhe a letra da música pelo próprio link.
No Paganismo em geral temos o culto aos antepassados como uma das bases primordiais de nossas crenças e, falando especificamente do Druidismo, honramos nossa linhagem de sangue, responsável por nossa vida, e nossa linhagem sagrada, responsável pelo conhecimento de outrora ter sobrevivido a ponto de poder ser adaptado à nossa realidade atual e assim ressurgir nossa religião. A estes dois polos eu somaria os responsáveis por nos fazer pensar, os responsáveis pela qualidade da nossa linguagem e da nossa dialética e, principalmente, os responsáveis por nos trazerem a Inspiração de que necessitamos para lutar por um mundo melhor e bradar nossa indignação quando nosso país continua fazendo jus às suas músicas.
E como pensamos pouco naqueles que deixaram esta existência para dançar no cosmos por um tempo, enquanto absorvem a enorme carga de conhecimento adquirido nesta pequena escola. Principalmente, como escutamos pouco aos que nossos anciãos nos ensinam e, ainda, como escutamos pouco à criança que existe dentro de nós, ansiosa por palavras de ensinamentos, enquanto confundimos a sabedoria com rabugisse e resignação.
Temos pouco tempo, nesta consciência que ora experimentamos.
Saudades, Renato! Que os Deuses ouçam a sua música onte estiver.
Pense sobre o "Tempo Perdido", aquele que deixamos passar, aquele que não volta mais, aquele eterno "e se", cantado pelo Legião Urbana, na voz desse Menestrel. E não esqueça de que para o tempo que perdemos, sempre temos a oportunidade de fazer diferente a partir de agora.
Acompanhe a letra da música pelo próprio link.
2 Comentários:
E vamos aprendendo...
Saudades do que ele dizia, do que ele pensava!
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