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Bardo da Ordem Druídica Vozes do Bosque Sagrado.

30 de maio de 2006

Inteligências e Tesselas

Uma amiga, conversando com seu filho adolescente, ouviu esta pérola:
"- De que adianta ser tão inteligente, mas tão burro?
- ... ??
- É. De que adianta ser tão inteligente, vomitar cultura, mas ser tão burro pra amar?"
Vivemos numa sociedade ocidental e que pouco preza a qualidade humana em cada um, e a cada passo enfrentamos o desafio de seguirmos uma busca por nós mesmos e não sucumbir à tentação de usar as fáceis e cômodas máscaras que nos aparecem pelo caminho.

Muitas destas "tiram" de nós o "peso incômodo" de termos que nos importar verdadeiramente com o outro, muitas ainda fazem o oposto e tiram de nós a responsabilidade pelo que falamos, pois vestimos a face da passionalidade e vivemos nesse idílio de que a reflexão é algo dispensável.

Quando buscamos um caminho seriamente precisamos compreender a necessidade de sermos inteligentes a cada sentimento e de pensarmos com menos paixão e mais compreensão. O equilíbrio entre o que convencionou-se chamar de "luz e sombras" é na verdade o equilíbrio entre tudo o que temos às mãos quando vivenciamos algo.

Cada parte de nós é importante por si só e separada é qual uma tessela fora de um mosaico. Arrotar algo que se conhece muito, seja mental ou emocionalmente, a fim de esconder ser alijado em outra área de nós não nos torna sábios, mas vítimas de nossa própria ignorância.

E nós é que somos nossos piores predadores. Ninguém mais.

Texto da conversa entre Joshua e Melody Horta,
extraído do flog "Cal, Sal e Mel", texto de 27-05-2006.

Em tempo, a homenagem ao sobrinho:
"Sobrinho inspirado!
Podia tomar vergonha
e virar logo um Bardo!"

Alexandre Malhado

5 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

bom o texto ^^
assim como o texto inspirador, do flog gostei muito desta parte, depois de falar sobre a importância da dor... "Este é um aviso aos incautos, que se comprometem apenas com o intelecto e se iludem, na crença de que para saber o sentir, basta viver e experimentar."

certo dia, depois de ler alguns dos textos teus aqui me veio isto na mente "a principal característica do bardo não é falar, mas sentir"

sobre se esconder atrás de uma muralha de conhecimento, é efetivo externamente, mas a "self-deception" (na falta de um nome idêntico ao self em português) é a pior de todas as decepções (ô.. eu quem o diga...)

sobre ser burro sentimentalmente =P estamos falando algo parecido, não? =X

30 maio, 2006 17:43  
Blogger Flor disse...

estou passando aqui só para te dexar um Bjo!
mais tarde leio o texto com calma.. =)
passe no meu tbm, ok?!

otima quarta pra ti!!
Abraçoss...
Se cuide!

fadinha...

31 maio, 2006 03:24  
Anonymous Anônimo disse...

Oiieee bruxinho,um de seus melhores textos,com sempre! Vc abordou a pústula que nunca sara na humanidade:Se importar verdadeiramente com o outro;me fez lembrar O Pequeno Príncepe,sobre a responsabilidade do que cativamos.A humanidade tá perdendo aos poucos isso!
Desoladamente tenho que concordar, com sua ultima frase deste texto!Mas snão podemos mudar o começo,podemos mudar o final...vc disse isso?acho k sim,é porisso e pelo resto quesempre direi o mundo precisa de+++ pessoas como vc!!! Bençãos pra ti e por esse seu trabalho maravilhoso!PS Ñ se eskeça da raposa!!!rsss

31 maio, 2006 22:06  
Anonymous Anônimo disse...

O Joshua é lindo, fofo, uma delicia de taurino...
E foi otimo em seu comentario, ja é um sábio, tem todo o potencial latente para ser bardo.
E vou estar por perto pra saborear isso..

02 junho, 2006 16:24  
Anonymous Anônimo disse...

este comentario ai em cima é meu...

rsrsrs...

02 junho, 2006 16:25  

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